Thomas Miranda, 30 anos, foi criado na periferia de São Paulo, na Vila Joaniza, mas ainda pequeno se mudou para Salvador e depois retornou para São Paulo, na Zona Leste.
Sua origem é humilde, mas nem por isso a música deixou de estar presente em sua família, seus tios-avós paternos são instrumentistas, tocam piano, compõem. Uma das tias já gravou um CD, é uma artista.
Sua mãe é coralista há muito tempo. E ele, desde pequeno, canta em um Coral.
Thomas descobriu que gostava de cantar quando estava chegando na adolescência, os regentes o elogiavam, falavam que ele era “afinadinho”. No ensino médio, tentou montar uma bandinha com um tecladista da Vila Formosa, que era seu colega de sala.
“A gente ia para casa dele e ficávamos ensaiando e ele tocava bem pra caramba. Nessa época também tinha um outro amigo de classe que falava que eu cantava bem mas tinha que corrigir o inglês. Ele era do curso de Eletrônica.
Ele ficava pedindo para eu cantar aquela música “More than Words”., mas não foi em frente.
Como já foi mostrado, Thomas tem desde pequeno uma forte ligação com a música, dançava Beto Barbosa e Daniela Mercury. “Adoro Daniela Mercury, desde quando vi ela pela primeira vez dançando e cantando loucamente na Xuxa. Queria dançar igual, cantar igual, queria ser ela.”
Como a música sempre teve um papel muito significativo em sua vida, há uns três anos tentou novamente com a música, escreveu algumas coisas, reuniu um pessoal, mas não deu em nada. Ficou tudo no papel.
De uns tempo para cá surgiu nova vontade de cantar, foi convidado para cantar em uma confraternização, mas também não deu muito certo.
“Acredito muito no pensamento positivo, estou me mantendo agora com esse pensamento de me dedicar a cantar. Cantar para mim representa um ato de liberdade”. Acrescenta Thomas.